domingo, 30 de dezembro de 2007

Navegando mais 1 dia...


Olá pessoal dos mares...

Mais 1 dia... mais 1 aventura... mais vagas para navegar... O mar era de "senhoras", o vento era nulo, esperava se 1 bom dia em termos de conforto , mas com muito poucas esperanças de peixe. O Tempo era Nordeste, as águas eram lusas, pouca corrente... já via o caso mal parado. . Chegámos ao primeiro pesqueiro, encontramos 1 bom cardume de comedia decidimos ancorar.

Passa meia hora só com abróteas e eram poucas! Olhei o horizonte, vi a direcção da vaga, e de repente a uns 200 metros de mim, vejo um enorme aparelho que mal se via! Disse, ok.. já percebi porque pouco peixe..., levantamos ferro e sondámos noutro pesqueiro a 4 milhas de distancia. Nesse mesmo pesqueiro, começámos a tirar safios e grandes... mas já fartava.

Estava com uma montagem que por vezes uso. Com 2 anzois, com iscas grandes de modo a fazer pesqueiro mais rapidamente. Levo 1 toque bom, e penso ser safio... passado uns segundos a minha cana vai para debaixo do barco e sou forçado a abrir um pouco o drag, este não parava! Levou me em poucos segundos uns 40 metros de fio ou mais! Não parava eram so cabeçadas enormes... eu encho me fé e de confiança , o Mestre diz a todos para levantarem as pescas para cima, era só eu e o peixe. O Mestre apelava a minha calma, disse para eu nao parar nao dar folga, eu até olhei ao céu a dizer: " Meu Deus deixe me acabar bem o ano!", mas o mais provável aconteceu.. Partiu me o estralho a meio, um 0,60... Curioso e que no anzol de baixo trazia a mesma 1 safio de 4 kilos... O Mestre suspeitou de um pargo grande a rondar os 6...7 kilos ou então ( o que ele pensou ser mais ) um cherne.. Esta especia habita muita naquele pesqueiro... Fiquei frustrado, mas nao baixei a cabeça continuei, mas sem resultados. Fizemos mais 2 pesqueiros mas sempre com pouco peixe. Foi Geral, quase ninguem apanhou nada, só se safou quem foi aos gorazes.. e mesmo assim...

Fica aqui o relato.. e a minha tristeza patente...

Um abraço a todos os pescadores e amigos do mar, o apelo de que nunca deixem de sonhar! Tal como eu nunca deixo!

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